O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que participou há pouco de reunião com a bancada do PT na Câmara, reafirmou a posição do governo de que não adianta aprovar a Emenda 29, que disciplina os gastos com a saúde, sem a definição de uma nova fonte de recursos.
“O governo tem alertado o Congresso que a aprovação da emenda como se fosse uma panaceia, não é suficiente”, disse Carvalho. Ele informou que o governo discute possíveis fontes de financiamento, mas, assim como sua colega Ideli Salvatti, ministra de Relações Institucionais, descartou a legalização dos jogos de azar como uma alternativa.
Apesar da posição do governo, a bancada do principal aliado na Câmara, o PT, decidiu que votará a Emenda 29 sem a definição de nova fonte de recursos, por considerar que a emenda por si já é importante, ao impedir o desvio de recursos.