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Cármen Lúcia despacha no Planalto à tarde e deve levar minicomitiva

A presidente da República em exercício, ministra Cármen Lúcia, deve levar uma minicomitiva ao despachar no Palácio do Planalto na tarde desta sexta-feira, 13, segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. A minicomitiva deverá ser composta pelo diretor-geral do STF, Eduardo Toledo, e outros auxiliares.

Cármen assumiu interinamente a Presidência da República com a viagem do presidente Michel Temer ao Peru, onde participa da 8ª edição da Cúpula das Américas. Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), também se ausentaram do País.

Segundo a reportagem apurou, auxiliares de Temer fizeram um levantamento de atos que Cármen Lúcia poderia assinar no “Diário Oficial da União” durante o curto período no comando do Planalto. Temer deve reassumir a presidência da República neste sábado, 14.

A agenda de Cármen Lúcia para esta tarde inclui audiências com os ministros do STF Dias Toffoli e Gilmar Mendes, o senador Valdir Raupp (MDB-RO), o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Jayme de Oliveira, o governador de Rondônia, Daniel Pereira (PSB) e a pesquisadora Debora Diniz, da Universidade de Brasília (UnB), entre outros.

Esses compromissos serão todos no Planalto, conforme informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, ao comunicar a “agenda da Senhora Presidente da República em exercício”.

Presidente

Em agosto de 2016, na véspera de assumir a Presidência do STF, Cármen deixou claro que prefere ser chamada de presidente, e não “presidenta”, como Dilma Rousseff.

“Eu fui estudante e sou amante da língua portuguesa e acho que o cargo é de presidente, não é?”, disse Cármen durante sessão na Corte.

Mineira, Cármen foi indicada ao tribunal em 2006 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ministra foi advogada, procuradora do Estado de Minas Gerais e se tornou a segunda presidente mulher do Supremo.

Em 19 de maio de 2017, quando a delação da JBS veio à tona, Cármen rebateu rumores de que poderia assumir a Presidência da República e afirmou que pretende continuar na magistratura “até o último dia”.

“Estou no lugar que eu tenho a obrigação constitucional de estar e estarei com muito gosto”, disse a ministra.

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