O diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, vai se encontrar com a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), às 10h30 da quarta-feira, 10, para tratar do andamento da investigação sobre o acidente aéreo que matou o ministro Teori Zavascki e outras quatro pessoas, em janeiro de 2017.

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De acordo com as apurações, não foram encontrados vestígios de qualquer falha que pudesse ter sido evitada antes da decolagem da aeronave. Também não foi possível encontrar nenhum vestígio de explosivos ou produtos químicos que pudessem causar incêndio dentro do avião. O resultado da investigação da PF foi antecipado pelo jornal “Folha de S.Paulo”.

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Desde o dia da queda, os motivos do acidente são investigados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes da Aeronáutica (Cenipa) e pela PF de Angra dos Reis. Além de periciar os destroços da aeronave e as gravações das conversas entre o piloto e torre de controle, o inquérito realizou exames nos corpos do piloto, do ministro e das outras vítimas para descartar qualquer tipo de anormalidade que possa ter gerado o acidente.

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A aeronave prefixo PR-SOM, modelo Hawker Beechcraft King Air C90, decolou às 13h01 do Campo de Marte, na capital paulista, e a Marinha foi informada da queda às 13h45. O avião caiu próximo à Ilha Rasa, a 2 km de distância da cabeceira da pista do aeroporto onde deveria pousar.

Além de Teori, morreram no acidente o empresário Carlos Alberto Filgueiras, proprietário da aeronave, o piloto Osmar Rodrigues, a massoterapeuta Maíra Panas e sua mãe, Maria Hilda Panas Helatczuk. Embora não tenha concluído a investigação, a PF descartou a possibilidade de sabotagem na aeronave que caiu no mar de Paraty (RJ). Segovia vai compartilhar detalhes da apuração com a ministra do STF.