O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, manifestou hoje pesar pela morte do ex-vice-presidente José Alencar. Em nota, o ministro destacou que o político virou “símbolo de coragem” para o Brasil. “Alencar era um guerreiro que, ao longo de sua trajetória, conquistou a admiração de todos os brasileiros. Certamente o Brasil está muito triste ao perder um grande patriota, que deixou seu nome na história brasileira”, ressaltou.
Em nota, o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nelson Calandra, também lamentou a morte do ex-vice-presidente, apontando o político como um exemplo de “civismo, moral, ética e humanismo”. “Alencar vai deixar uma enorme lacuna na vida política nacional”.
O presidente do PSDB em São Paulo, Mendes Thame, evidenciou o que chamou da “contribuição” do político para a democracia brasileira. “Crítico dos modelos de política econômica vigentes, foi um dos primeiros a se impor contra as taxas de juros praticadas e as formas de contenção da inflação”.
O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, também elogiou o papel desempenhado pelo político no governo federal. “Mesmo nos momentos de crise, ele simbolizou uma visão contemporânea de parcela do empresariado que acredita na possibilidade de combinar crescimento e distribuição de renda”, ressaltou. “Em sua vida pessoal, José Alencar também deixa a marca de um guerreiro destemido”.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, lamentou a morte do ex-vice-presidente, segundo o qual representou a “consciência crítica da sociedade” no governo federal. “A vida de José Alencar será sempre um testemunho inabalável de que o trabalho vale a pena e de que a política, exercida com ética e espírito público, é o meio legítimo, eficaz e digno de se contribuir para o bem comum”, destacou. “No exercício da vice-presidência, Alencar foi um interlocutor do governo ante a população, as empresas, as entidades de classe e os sistemas produtivos”.