Canziani se defende no caso Codel

O deputado federal Alex Canziani (PTB) respondeu ontem à decisão 2.ª Câmara do Tribunal de Contas (TC) do Paraná, que reprovou as contas referentes a 1998, da então, Companhia de Desenvolvimento de Londrina (Codel) – Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Idel) e determinou que os ex-presidentes devolvam aos cofres públicos os valores que, no entendimento do TC, tiveram destinação irregular. Canziani foi presidente da Companhia entre 1.º de janeiro e 3 de abril daquele ano.

Na sua defesa, o deputado, em nota oficial, disse que todos os convênios firmados na ocasião foram benéficos ao município de Londrina, estavam de acordo com a legislação em vigor, e alguns deles foram firmados antes de sua gestão e perduram até hoje. ?Entendemos que a prestação de contas de 1998 também está dentro dos parâmetros legais?, diz a nota, que informa que os advogados do deputado estão entrando com um pedido de reconsideração.

A 2.ª Camara do TC analisou e desaprovou as contas do ano de 1998 da Codel e determinou que seus ex-presidentes, Alex Canziani (que ficou à frente da companhia até 3 de abril) e José Cândido Miller Junior (que presidiu o órgão no restante do ano em questão) devolvessem R$ 124.665 e R$ 857.392, respectivamente.

Sob a responsabilidade de Canziani, foram reprovadas contas referentes a despesas do carnaval daquele ano e com um projeto de arquitetura da Cidade Industrial, além de um convênio com a Associação do Desenvolvimento Tecnológico de Londrina (Adetec). Os maiores gastos considerados irregulares foram na gestão de Miller, mas o ex-presidente da Codel não foi encontrado pela reportagem para comentar a decisão. Em 2005, o TC havia desaprovado as contas da Codel referentes ao ano de 1999. O recurso de Canziani será analisado pelo pleno do Tribunal.

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