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A reunião semanal do diretório do PPS promete esquentar, amanhã. O grupo de dez candidatos a vereador na última eleição, ameaçado de expulsão porque teria apoiado formalmente a candidatura do petista Angelo Vanhoni (PT) à Prefeitura de Curitiba, contrariando a orientação partidária, promete comparecer para manifestar sua revolta diante do processo que já tramitou na comissão de ética. O líder do grupo, Beto Carvalho, disse que vai fazer a defesa oral de sua posição, questionando a decisão de afastá-lo.

"Esse apoio ao Vanhoni que estão atribuindo a nós não existiu na prática. Durante o segundo turno nós chegamos, sim, a comparecer a um encontro no comitê central da campanha petista, onde já se encontravam o presidente do diretório municipal do PPS, deputado estadual Marcos Isfer; o secretário estadual da Educação, Maurício Requião (PMDB); e o secretário estadual do Desenvolvimento Urbano, Renato Adur (PMDB). Fomos lá para saber de que maneira poderíamos ajudar o candidato do PT. Não se chegou, entretanto, a nenhuma definição concreta e nós não participamos efetivamente da campanha", disse.

Lista

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Para o candidato, o grupo está sendo expulso em função de uma lista de presença que circulou nesta reunião. "Isto aconteceu depois de termos tido a garantia de que nenhuma represália aconteceria. Não podem nos expulsar simplesmente porque tínhamos simpatia pela candidatura de Vanhoni ou porque votamos nele. Afinal, o PPS não tinha se posicionado por nenhum dos dois candidatos", protesta Carvalho.

Se não tiver sucesso em sua sustentação, ele anuncia que vai procurar a via judicial: "O que não podemos é nos calar diante dessa injustiça. Estamos sendo punidos por algo que não fizemos, só porque desagradamos ao senhor Rubens Bueno (presidente do diretório estadual do PPS)", conclui Carvalho.

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