Voto 2012

Candidatos comentam desempenho nas urnas

Parecidos no apelo de ser “o candidato da mudança” e na decisão de não rejeitar o apoio de ninguém, os dois candidatos à prefeitura de Curitiba – Gustavo Fruet (PDT) e Ratinho Junior (PSC) – tiveram o início do segundo turno de intensa negociação. Nominalmente, Fruet citou que iria atrás de Rafael Greca (PMDB) na busca de uma aliança e agradeceu a manifestação de apoio de Jaime Lerner. O pedetista afirmou que até amanhã terá novidades sobre as alianças. Ratinho, por sua vez, afirmou que irá buscar o máximo de apoio possível, mas sem fazer “negociatas”. “Não vou usar a cidade como alavanca política para 2014”.

Sobre as estratégias para o segundo turno, a assessoria da campanha de Fruet disse que os candidatos estabeleceram um pacto por uma campanha limpa e baseada em propostas. Em entrevista coletiva, Ratinho Junior disse que o maior tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV vai permitir que apresente de maneira mais aprofundada seu “projeto de inclusão” para Curitiba. Na avaliação do candidato, isso vai conseguir reverter ainda mais o preconceito que afirma ter sofrido no primeiro turno.

Anderson Tozato
Ratinho: pacto.

“Fui chamado de cavalo paraguaio, despreparado e com apenas três minutos e meio de campanha fomos conquistando os eleitores em uma cidade extremamente conservadora e derrubando a hegemonia política de dois grandes grupos políticos. Com mais tempo de propaganda teremos a oportunidade detalhar melhor as propostas”.

Panfletagem

Sobre os ataques sofridos no primeiro turno, Ratinho disse acreditar que Fruet não esteve envolvido diretamente. “Não acredito que ele (Fruet) tinha conhecimento sobre a panfletagem contra mim… Se ele não tem as rédeas nas mãos da campanha, como vai ter na prefeitura?”, alfinetou.

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