Os candidatos a prefeito de Curitiba aproveitaram o último domingo antes do segundo turno da eleição para intensificar o corpo a corpo com os eleitores, em busca do voto dos indecisos. Enquanto isso, novas decisões judiciais deixam ainda mais acirrados os ânimos entre as campanhas de Gustavo Fruet (PDT) e Ratinho Junior (PSC).
Fruet participou de um passeio ciclístico da Praça Santos Andrade até o Parque Barigui e reforçou seu compromisso com os ciclistas e a proposta de construir 300 km de ciclo-rotas. No parque, encontrou-se com grupos de movimentos sociais, como o Movimento dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Curitiba e a associação Ciclo Iguaçu. “Em nossa gestão, vamos dialogar muito com os curitibanos sobre as questões mais importantes para a administração de Curitiba”, prometeu.
Já Ratinho, pela manhã, compareceu à Festa da Padroeira Nossa Senhora das Vitórias, no Boqueirão. À tarde, reuniu-se com mais de mil lideranças da Região Norte e pediu esforço redobrado na reta final. “Nesta última semana tenho recebido muitos apoios e sentido que a onda das novas ideias ganha cada vez mais força”, declarou. Ele reafirmou que não fez alianças com partidos em troca de apoios para a eleição de 2014. “ Minha candidatura não recebeu apoios por debaixo dos panos, muito menos de políticos acusados de mensalão”, atacou.
Decisões
A Justiça Eleitoral proibiu Ratinho de distribuir jornal no qual afirma que Fruet está sendo investigado por suposta produção de panfleto apócrifo e fixou multa de R$ 1 mil por exemplar distribuído. Segundo a juíza eleitoral Adriana Ayres Ferreira, o pedido de investigação proposto por Ratinho foi arquivado pela Polícia Federal por falta de provas e a coligação não recorreu da decisão. Em outro despacho, a Justiça Eleitoral impediu Ratinho de divulgar nas redes sociais pesquisa fraudulenta atribuída ao Vox Populi e estipulou multa de R$ 5 mil em caso de descumprimento.
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Ratinho pediu esforço redobrado na reta final. |