É função do governador administrar o estado e representá-lo em ações jurídicas, políticas e administrativas. Ele atua com o auxílio da Assembleia Legislativa e, para os temas de alcance nacional, da bancada federal — eleita para representar o estado na Câmara dos Deputados e no Senado. Também é função do governador implantar políticas públicas para as áreas de saúde, educação e segurança.

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Veja quem são os candidatos a governador no Paraná nas eleições 2018

Cida Borghetti (PP) – 11

(Atual governadora do Paraná)

Ex-deputada estadual e federal, Cida conta com dois trunfos principais na tentativa de se tornar a primeira governadora eleita da história do Paraná. Um deles é o marido, o deputado federal Ricardo Barros (PP). Como ministro da Saúde do governo Michel Temer (MDB) por quase dois anos, ele realizou um périplo por todo o estado, com a esposa a tiracolo, anunciando verbas e obras para diversos municípios. Além disso, com a renúncia de Richa para disputar o Senado, Cida é a governadora desde 6 de abril. Dessa forma, por seis meses até a eleição, estarão nas mãos dela a estrutura do governo e a visibilidade do cargo. E comandar o Executivo estadual garantiu a ela o maior leque de alianças.

Doutor Rosinha (PT) – 13

(Ex-deputado federal)

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Natural de Rolândia, onde foi trabalhador rural, tem 67 anos. É médico pediatra formado pela PUC-PR e servidor da prefeitura de Curitiba, onde iniciou a trajetória no sindicalismo e nos movimentos sociais. Ajudou a fundar o PT e a CUT no início da década de 1980. Na vida pública, foi eleito vereador na capital do estado em 1988 e, na sequência, deputado estadual por duas vezes. A partir de 1998, exerceu quatro mandatos consecutivos de deputado federal. Atualmente, é presidente do PT no Paraná e um dos principais porta-vozes do partido em defesa do ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba. Como candidato a governador, terá como principal missão ajudar a eleger o maior número possível de petistas para a Câmara Federal, cuja representação serve de base para distribuição de recursos partidários e tempo de televisão.

Geonisio Marinho (PRTB) – 28

(Presidente estadual do partido)

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Presidente do PRTB no Paraná, foi candidato a governador em 2014. Na ocasião, recebeu apenas 7.303 votos, o equivalente a 0,12% do total dos válidos. O único cargo público que ocupou foi o de diretor de serviços especiais da prefeitura de Curitiba entre 2001 e 2002, na segunda gestão de Cassio Taniguchi.

João Arruda (MDB) – 15

(Deputado federal)

Sobrinho do senador Roberto Requião, exerce o segundo mandato consecutivo na Câmara Federal. Entrou na disputa de forma inesperada após Osmar Dias se recusar a fechar uma aliança com o MDB, que ocuparia a vice na chapa. Apesar da participação tardia, pode se beneficiar justamente da desistência do pedetista e, dessa forma, ser o único nome competitivo de oposição ao legado de Beto Richa. Tem no histórico um acidente de trânsito, que provocou a morte de duas jovens de apenas 18 anos, em 2001.

Ogier Buchi (PSL) – 17

(Apresentador de TV e advogado)

Curitibano, Buchi é conhecido por ser comentarista político de rádio e tevê desde os anos 1990. Nesta década, porém, notabilizou-se por atacar a esquerda, enquanto ele próprio e a família ocupavam cargos comissionados no governo do estado. Disputou a eleição de governador em 2014, claramente na figura de “laranja” para atacar Gleisi Hoffmann e Roberto Requião na briga contra Beto Richa. Tanto que, após o pleito, foi indicado pelo tucano como conselheiro do BRDE. Agora, mais uma vez com os filhos lotados no governo, se lança à disputa para tentar garantir que Cida Borghetti vá ao segundo turno. Também tem a missão de dar palanque no estado ao presidenciável Jair Bolsonaro.

Priscila Ebara (PCO) – 29

(Professora)

Natural de Santa Mariana, no Norte do Paraná, é formada em Direito e em Artes Visuais. Professora, já trabalhou em academia de ginástica, locadora de filmes, Fórum Cível, como operadora de telemarketing e recepcionista em casa de shows. Ingressou no PCO depois de acompanhar as análises políticas que o presidente nacional do partido, Rui Costa Pimenta, divulga semanalmente na internet. Segundo ela, apesar de considerar esta eleição “fraudulenta por natureza”, disputará o governo do estado para fazer o PCO ser notado e para denunciar a “prisão política” do ex-presidente Lula, defender a liberdade e o direito dele de participar do pleito presidencial. É casada e tem uma filha de 4 anos.

Professor Ivan Bernardo (PSTU) – 16

(Professor)

Nasceu em Paranavaí, no Noroeste do Paraná. Tem 48 anos e é professor da rede estadual há 20 anos. Integrou o movimento estudantil entre 1992 e 1996, quando entrou no movimento sindical. Formado em Geografia, já atuou profissionalmente em várias áreas. Foi cobrador, pacoteiro, estoquista, vendedor, policial militar e carteiro.

Professor Jorge Bernardi (Rede) – 18

(Ex-vereador de Curitiba)

Bernardi foi vereador de Curitiba por sete mandatos e, na última legislatura, destacou-se como presidente da CPI do transporte coletivo. Entre 1989 e 1990, presidiu o Legislativo da capital. Para o pleito de outubro, foi lançado como candidato ao governo do Paraná com o principal objetivo de garantir um palanque no estado à ex-ministra e ex-senadora Marina Silva, que disputará a Presidência da República pela terceira vez consecutiva.

 Professor Piva (PSol) – 50

(Ex-vereador de Almirante Tamandaré)

Formado em Ciências Sociais pela UFPR, é professor de Ensino Médio da rede estadual de educação. Começou a militância política no PT nos anos 1980 e foi filiado ao partido até 2007, quando se transferiu para o PSol. Foi vereador em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba, de 2001 a 2004. Já disputou sete eleições − três para prefeito, duas para senador, uma para deputado estadual e outra para vereador −, e teve sucesso apenas para o Legislativo municipal.

Ratinho Jr. (PSD) – 55

(Deputado estadual)

Deputado estadual mais votado em 2014, com 300 mil votos, Ratinho não tinha exercido um dia sequer do mandato até 12 de setembro do ano passado, quando finalmente tomou posse na Assembleia Legislativa. Desde 1º janeiro de 2015, ele era secretário do Desenvolvimento Urbano de Richa. Nesse período, estreitou laços com centenas de prefeitos, por meio da liberação de recursos, o que certamente será usado como arma na eleição deste ano. Outra aposta é que, ao contrário do perfil mais conservador dos curitibanos – o que contribuiu para derrotá-lo na disputa pela prefeitura da capital em 2012 −, o eleitorado do estado absorverá melhor a imagem de Ratinho, turbinada, sobretudo, pelo apoio do pai e apresentador de TV. Com a inesperada desistência de Osmar Dias, viu diluído o risco de ser cobrado pela ligação com Richa, já que a principal adversária era vice do tucano.

 

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