O pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, afirmou nesta terça-feira, 10, que há um ambiente de insegurança no Brasil causado pela ineficiência da presidente Dilma Rousseff como gestora. “É hora de recuperar a confiança não só do mercado, mas da sociedade”, disse durante palestra para empresários associados à Câmara Americana de Comércio (Amcham), em São Paulo. Segundo Campos, o Brasil viu uma “administração que deixou a desejar”. “Na economia estamos vendo, na melhor das hipóteses, investimentos serem postergados.”

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O ex-governador voltou a falar da importância da autonomia do Banco Central e do cumprimento das metas de inflação. “(Um bom) Ambiente de negócios tem tudo a ver com a macrogovernança responsável, tem que definir de forma estratégica seus investimentos, ter compromisso com meta da inflação, com o BC independente”, reforçou.

Campos citou ainda a demanda da sociedade por serviços “padrão-Fifa” e disse que entende que a população veja belos estádios e cobre segurança e educação no “padrão-Fifa” e fez críticas indiretas ao órgão internacional. “Se não tiver uma política de outro padrão isso não muda. Só não pode ser política padrão-Fifa, pois nós sabemos como é (a política da Fifa)”, afirmou, ressaltando que a nova política precisa ser “para brasileiros”.

O ex-governador afirmou ainda que é preciso maior transparência do governo federal “para que a nação veja as escolhas que estão sendo feitas”. “Precisamos saber o quanto custa o Bolsa-Família, quanto custam os subsídios”, disse.

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Campos disse ainda que é preciso mudar a atual política externa, que não pode ser de “um partido ou de um governo”, mas tem que ser do Brasil. “Ou o País tem uma outra política comercial ou vamos estar isolando o Brasil do mundo”, disse.

Segundo o pré-candidato, o atual governo fez o País perder o rumo. “A economia brasileira parou, nunca se cresceu tão pouco, perdemos conquistas”, repetiu. Campos disse que mesmo “com pouco tempo de televisão e pouco dinheiro” vai enfrentar as dificuldades “para tentar mudar os rumos do País”.

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