O governador de Pernambuco e possível candidato à Presidência em 2014, Eduardo Campos, atribuiu à legislação brasileira a opção por usar uma instituição de ensino particular para falar do ensino público em programa político do PSB veiculada durante a semana. “Estamos pagando pelo excesso de zelo”, disse o socialista, referindo-se às críticas de que o programa faz propaganda enganosa.

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Segundo Campos, a empresa que produziu o material veiculado nas TVs preferiu usar a Faculdade Maurício de Nassau para evitar questionamentos jurídicos. “O entendimento da produtora que foi contratada pelo partido para fazer o programa é que deveria fazer uma produção e não ir a uma escola pública para amanhã não estar se dizendo que foi utilizada uma escola pública”, disse.

O governador alegou que, para fazer as filmagens em prédios públicos, seria necessário “fazer um requerimento e tramitar o requerimento” e não haveria “tempo hábil” para providenciar a documentação. “Poderia ser num estúdio”, declarou. “Tanto que pusemos um avião que não é um avião, é uma cena. E pusemos uma escola como representação, para evitar problema jurídico de dizer que estávamos fazendo propaganda eleitoral em prédio público. Qual o problema que tem nisso?”, acrescentou. E garantiu que “tem a realização”. “Tem (escola) mais bonita, melhor que aquela. O importante é o conteúdo do programa, o compromisso com a Educação pública”, concluiu.

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