Os partidos e coligações apostaram alto nos gastos das campanhas proporcionais. O PMN informou à Justiça Eleitoral uma previsão de gastos no valor de até R$ 20 milhões para seus candidatos a deputado federal.

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O valor é individual. Para deputado estadual, o PMN está orçando a campanha de cada um dos seus candidatos à Assembleia Legislativa em até R$ 15 milhões. O maior partido do Estado, o PMDB, foi mais modesto.

A previsão de gasto para cada deputado estadual é de R$ 3 milhões. Para a Câmara dos Deputados, o teto das despesas é de R$ 6 milhões. Os valores são os mesmos para as chapas proporcionais do PT, PDT, PR e PCdoB, que formam a coligação “União Pelo Paraná”.

Veterano em campanhas eleitorais para a Assembleia Legislativa, o vice-presidente estadual do PMDB e candidato à reeleição de deputado estadual, Luiz Claudio Romanelli, afirmou que o teto informado à Justiça Eleitoral é apenas uma referência, mas que, na vida real, são poucos os candidatos que podem se dar ao luxo de fazer campanhas tão caras.

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Romanelli acha que, no seu caso, não vai gastar que R$ 400 mil. Ele citou que outras campanhas mais volumosas, como a do deputado estadual Alexandre Curi e de Antonio Anibelli, seus colegas de partido, que têm base eleitoral em muitos municípios do Estado, não passam de R$ 1 milhão. Na média, segundo Romanelli, os gastos de uma boa parte dos candidatos não vão além de R$ 500 mil.

Na chapa do PSDB, os candidatos a deputado federal têm orçamento de R$ 5 milhões. Para a Assembléia Legislativa, a programação de gastos é de R$ 2,5 milhões.

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O presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni, garante que o número é superestimado. “Se colocar muito baixo, depois tem que pedir para aumentar e é uma burocracia. Mas nenhuma campanha gasta tanto”, disse.

Rossoni estima que sua própria campanha pode chegar a R$ 700 mil. Mas ainda está em fase de planejamento e o número não é definitivo. De acordo com o dirigente tucano, cada campanha tem uma característica e depende do tamanho da área de atuação de cada um.

Com a nova legislação, que restringiu os materiais de propaganda, proibindo camisetas e brindes, as maiores despesas são com a contratação de pessoal e impressão de material em gráfica.

Extremidade

Se um pequeno partido apresentou o orçamento mais alto, o menor valor também veio de uma sigla menor. O PSTU projetou em R$ 30 mil a campanhas dos seus candidatos a deputado estadual e federal.

O presidente do partido, Marcello Locatelli Barbato, disse que para o PSTU é um valor suficiente para cada um dos três candidatos a deputado estadual e um candidato a deputado federal.

“Nossa campanha não tem contratação de cabos eleitorais. É feita somente com os militantes e os voluntários”, justificou. Barbato disse que as campanhas do PSTU são movidas por doações de militantes e simpatizantes. “Todo o dinheiro vem da arrecadação que fazemos com os amigos e os conhecidos”, disse. No Paraná, são sessenta militantes e duzentos apoiadores cadastrados.