O coordenador-geral da campanha do tucano Aécio Neves à Presidência, senador Agripino Maia (DEM-RN), afirmou nesta segunda-feira, 18, que o resultado da pesquisa Datafolha, divulgado nesta manhã, não vai mudar a estratégia de atuação da candidatura. O levantamento apontou Marina Silva, a provável sucessora de Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo quarta-feira passada, em empate técnico com Aécio, respectivamente 21% a 20%, e a candidata à reeleição Dilma Rousseff na dianteira com 36%.

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“A pesquisa foi feita sobre o impacto da emoção e, por isso, acho que não há nenhuma razão para a campanha de Aécio mudar a sua estratégia”, afirmou Agripino, ao destacar que Marina, “de maneira nenhuma”, será alvo de ataques do candidato do PSDB. Segundo o coordenador-geral, Aécio trabalhará de forma propositiva, apresentando ao eleitorado o que, na avaliação da campanha, é o melhor para o País nos próximos quatro anos.

Para Agripino Maia, o que está “cristalizado” com a sondagem é que a eleição presidencial vai ter segundo turno, ao contrário do que o PT pretendia.

Questionado sobre o fato de a vantagem de Dilma para Aécio no segundo turno também ter aumentado em relação ao último levantamento – a petista subiu de 44% para 47% enquanto o tucano oscilou de 40% para 39% -, o coordenador disse que o resultado também é “produto da emoção” e não preocupa. “O quadro eleitoral foi redesenhado e vamos enfrentá-lo dentro desse novo desenho”, destacou, ao ressalvar que Marina é uma ex-candidata a presidente que tem recall (lembrança do nome) e a pesquisa não é de “20 de setembro” – às vésperas do primeiro turno eleição.

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