Passadas as eleições, os trabalhos na Câmara Municipal de Curitiba estão voltando ao normal. INo período de campanha o ritmo da Casa acabou diminuindo, já que dos 35 vereadores dezessete eram candidatos. Oito foram eleitos, e a partir de 1.º de janeiro seus suplentes assumem, sendo que quatro assumirão pela primeira vez.
Até dezembro os vereadores deverão votar a nova Mesa Executiva, que irá comandar a Câmara pelo período de dois anos. “A data da escolha é até 2 de janeiro, mas conversando com os vereadores, e por uma questão de férias, a votação passou para dezembro”, explica o presidente João Cláudio Derosso (PSDB).
Para disputar a presidência é necessário apresentar uma chapa completa, composta por sete pessoas e com todos os nomes definidos. A Mesa é composta por um presidente, um primeiro e um segundo vice-presidente, e quatro secretários. “Durante a sessão realizamos a votação da chapa, que é eleita pela maioria dos votos”, conta. Há seis anos Derosso é o presidente, e normalmente não há bate-chapa para a Mesa. “Há dois anos houve disputa entre eu e o Natálio Stica (PT). Nos outros anos foi chapa única”, lembra. Para este ano a previsão é de que haja uma nova disputa. A oposição pretende lançar como presidente Paulo Salamuni (PMDB).
Novatos
Em janeiro oito suplentes irão assumir seus cargos, no lugar dos vereadores eleitos. José Roberto Sandoval (PPB), Carlos Bortolleto (PFL), Nely Almeida (PSC) e Ricardo Gomyde (PCdoB) já ocuparam o cargo de vereador. E pela primeira vez Luiz Felipe Braga Cortes (PFL), Paulo Roberto Olsewski, Roseli Nunes Ferreira e Nilton Ferreira Brandão, da coligação PCB/PCdoB/PMN/PT, irão assumir uma das vagas.
No mesmo dia assumem na Assembléia os vereadores Mauro Moraes (PSC), Ailton Araújo (PSDB), Alexandre Curi (PMDB), Arlete Caramês (PPS), Natálio Stica e Tadeu Veneri (ambos do PT). E na Câmara Federal os vereadores Jorge Samek e Clair da Flora Martins do PT.