Câmara rejeita novo pedido de licença de Jaqueline Roriz

 

A Terceira Secretaria da Câmara confirmou nesta segunda-feira que a Casa não aceitou uma nova tentativa da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) de se licenciar do cargo. Ela é investigada pelo Conselho de Ética e pela Corregedoria da Casa por ter sido flagrada em gravação de 2006 recebendo um pacote de R$ 50 mil do delator do “mensalão do DEM”, Durval Barbosa.

A primeira medida de Jaqueline desde que o caso veio à tona foi pedir uma licença médica de cinco dias, que venceu no dia 21 de março. Na quinta-feira passada, assessores da parlamentar tentaram protocolar um novo pedido de licença.

A justificativa era de problemas emocionais. A deputada teria, inclusive, perdido três quilos nas últimas semanas. O pedido, no entanto, sequer chegou a ser protocolado, porque não havia prazo para a licença, norma exigida pela Câmara.

A assessoria da deputada informou que será protocolada nesta tarde a defesa de Jaqueline Roriz na investigação preliminar em andamento na Corregedoria da Casa. O corregedor, Eduardo da Fonte (PP-PE), aguarda apenas a defesa para formular seu parecer sobre o caso.

Fonte vai pedir que esta investigação seja encaminhada pela Mesa Diretora ao Conselho de Ética, onde a deputada já responde a processo devido à representação apresentada pelo PSOL.

José Eduardo Alckmin, advogado de Jaqueline, já marcou também uma conversa com o relator do caso no Conselho, Carlos Sampaio (PSDB-SP). O deputado diz ter ouvido do advogado que a defesa de Jaqueline pretende questionar também no Judiciário a competência do Conselho para investigar um caso anterior ao mandato da parlamentar.

Leia mais

?Defesa de Jaqueline pede que caso não seja investigado

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna