Aliocha Maurício
Salamuni: transparência.

 

continua após a publicidade

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Curitiba para investigar o transporte coletivo começará a funcionar amanhã. Novo texto para o requerimento de instalação da comissão foi elaborado e apresentado ontem. A comissão será composta por 13 vereadores e todas as bancadas da Casa poderão indicar seus representantes. A presidência deve ficar a cargo de Jorge Bernardi (PDT). Já os favoritos para ocupar a relatoria são Bruno Pessuti (PSC) e Professora Josete (PT).

Segundo o presidente da Casa, Paulo Salamuni (PV), a investigação terá prazo de 90 dias e será “ampla, séria e aprofundada”. A CPI vai investigar os contratos assinados entre a Urbs e as empresas que operam o sistema, o cálculo da tarifa, a margem de lucro das empresas e as denúncias de sonegação de impostos. “Queremos escancarar a transparência do transporte coletivo. É hora de passar o município a limpo e a Câmara fará a sua parte”, afirma Salamuni, que pediu acompanhamento do Ministério Público.

Esvazia

continua após a publicidade

Manifestação a favor da CPI estava programada para acontecer em frente à Câmara, com mais de mil presenças confirmadas pelas redes sociais. Mas quase ninguém apareceu para protestar. “A aprovação da CPI esvaziou o ato, mas estamos aqui para acompanhar de perto e ver ser a investigação vai apurar realmente o que é necessário”, disse André Átila, do movimento Democracia Verdadeira, que acompanhou a sessão. “Queremos a criação de uma empresa e frota públicas”, cobrou Tânia Mendizabal, da Frente de Luta pelo Transporte.