Com a divisão dos blocos entre os partidos da Câmara, o maior grupo, que engloba DEM, PSL e mais outras nove legendas, terá o comando de 15 comissões na Casa. Eles têm direito a fazer, antes dos demais blocos, as dez primeiras escolhas e, desta forma, vão abocanhar as principais comissões da Casa.
O PSL deve ficar com a presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O partido de Bolsonaro também quer o comando da Comissão de Finanças e Tributação (CFT).
Filho do meio do presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) deve pleitear a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.
Os partidos, dentro do grupo, que não conseguiram ser indicados para posições na Mesa Diretora também devem ter prioridade na divisão. Existe a possibilidade do bloco ceder posição para algum partido de fora, por meio de acordos.
O bloco encabeçado pelo PDT ficará com o comando de cinco comissões. Assim como o da oposição, com o PT, que também poderá escolher cinco.
Diferentemente da Mesa Diretora em que os cargos são escolhidos e votados nesta sexta-feira. 1º, não há prazo para que os blocos definam os comandos das comissões escolhidas.