O contraventor Carlinhos Cachoeira não irá depor nesta quarta-feira no Conselho de Ética, no processo de cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Cachoeira foi arrolado como testemunha de defesa, mas os seus advogados avaliam que não é bom para a sua defesa falar ao Conselho.
“O depoimento coincide com o objeto da ação penal que ele responde e não é bom antecipar suas declarações”, disse a advogada Dora Cavalcanti, que faz parte da equipe do defensor de Cachoeira, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos.
A avaliação da defesa é que, se der declarações ao Conselho, Cachoeira pode produzir provas contra si. O depoimento ao Conselho não é obrigatório. Trata-se de um convite.
No seu depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), marcado para a tarde desta terça-feira, Cachoeira não deve responder a nenhuma pergunta, por orientação de seus advogados.