Bueno diz que aliança dura até 2010

O presidente estadual do PPS, Rubens Bueno, afirmou ontem que a eleição em Curitiba foi o projeto-piloto mais bem sucedido para uma aliança na sucessão estadual e presidencial de 2010 entre o PSDB, PDT, PPS e DEM.

Bueno disse que a reeleição do prefeito Beto Richa (PSDB) no primeiro turno somente reforçou as chances desses partidos estarem juntos em 2010, e não ao inverso, como apostam os adversários.

“Esta é uma aliança para mudar o Paraná e o Brasil. Imaginamos o Paraná como em Curitiba, em 2010. E lá em 2010, nós vamos encontrar um denominador comum. Não é coisa para se decidir agora”, disse Bueno, que atribuiu à “ansiedade” dos meios de comunicação o surgimento do debate sobre 2010.

Ao projetar a fragmentação do grupo que apoiou Beto Richa, em Curitiba, a oposição está cumprindo um roteiro esperado, disse Bueno. “Se eles (os partidos adversários) não apostarem nisso, não estarão fazendo seu papel”, comentou.

Ponta Grossa

Bueno minimizou o fato de o PPS estar disputando o segundo turno da eleição para a prefeitura de Ponta Grossa com o PSDB. O candidato do PPS, Sandro Alex, concorre com o tucano Pedro Wosgrau, que tenta a reeleição. “Nós temos uma chapa pura em Ponta Grossa. E é uma eleição em segundo turno”, desconversou.

Mas disse também que não vê o PSDB integralmente representado em Wosgrau. “O prefeito não foi muito PSDB em 2006”, disse o dirigente do PPS, relembrando que Wosgrau apoiou a reeleição do governador Roberto Requião (PMDB) contra o candidato da aliança, senador Osmar Dias (PDT), em 2006.

Ontem, Bueno foi à Assembléia Legislativa conversar com os deputados Douglas Fabrício e Alisson Wandscheer para que colaborem com a campanha de Sandro Alex, em Ponta Grossa. Sandro é irmão do deputado estadual da bancada, Marcelo Rangel.

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