O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, aceitou nesta terça-feira, 23, denúncia apresentada pela força-tarefa da Lava Jato no Rio e tornou o ex-governador do Rio Sérgio Cabral réu pela nona vez. O novo caso está relacionado a esquema de pagamento de propina envolvendo a empreiteira Carioca Engenharia.

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O peemedebista e mais nove pessoas são acusados dos crimes de corrupção ativa e passiva em contratos milionários das obras do Arco Metropolitano, do PAC Favelas e da Linha 4 do metrô.

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Cabral é acusado de receber mesada de até R$ 500 mil da empreiteira. “A organização criminosa atuou em diversas contratações do Estado do Rio de Janeiro, entre os anos de 2008 e 2014, tendo sido estruturada para que o ex-governador Sérgio Cabral recebesse uma ‘mesada’ de até R$ 500 mil da empreiteira Carioca Engenharia”, diz o Ministério Público Federal (MPF) em nota à imprensa.

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Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o trabalho foi resultado das investigações das Operações Calicute, Eficiência e Tolypeutes e das colaborações premiadas celebradas com executivos da empreiteira.

Além do ex-governador, são acusados de participar do esquema os ex-secretários Wilson Carlos (governo) e Hudson Braga (obras), o executivo da Carioca Engenharia, Ricardo Pernambuco, o ex-subsecretário de transportes, Luiz Carlos Velloso e o ex-diretor da Rio Trilhos Heitor Lopes de Souza Júnior.

Também foram denunciados pelo MPF Carlos Miranda, Luiz Carlos Bezerra, Wagner Jordão e José Orlando Rabelo, apontados como operadores financeiros do esquema.