O presidente é o cargo mais importante de uma sociedade presidencialista como o Brasil. O candidato eleito pode ficar quatro anos no cargo, mas com o direito de concorrer a uma reeleição para permanecer mais quatro anos. Para concorrer, a pessoa precisa seguir alguns critérios, como ser brasileiro nato, maior de 35 anos e estar filiado a um partido. As atribuições do cargo são diversas e vão desde conduzir a política econômica e social do país, nomear ministros até manter relações diplomáticas com outras nações e exercer o comando supremo das Forças Armadas.
Neste ano, os brasileiros vão participar da sétima eleição presidencial desde a Nova República que teve início em 1985 com o fim das eleições indiretas. Com a promulgação da Constituição em 1988, o brasileiro voltou a ter o direto de escolher seu representante. Desde então tivemos no comando da nação Fernando Collor de Melo, substituído por Itamar Franco após um impeachment. Na sequência dois mandatos seguidos de Fernando Henrique Cardoso, sucedido por Luiz Inácio Lula da Silva, que também ficou por oito anos, e atualmente Dilma Rousseff.
Democrácia
Em fase de evolução, o brasileiro ainda está aprendendo a vivenciar esta democracia eleitoral e escolher os políticos mais adequados, na avaliação do cientista político Paulo Costa. Ele defende que o país já evoluiu, mas é preciso ter um pouco de paciência para ver mais melhorias. “As instituições estão avançando, a democracia ainda está em evolução, em construção. Não tem como dar uma solução mágica aos problemas”, afirma.
Mas além de escolher bem o candidato, o cidadão também precisa se adequar, destaca Costa, sob a justificativa de que a “democracia se faz com bons políticos, mas principalmente com bons cidadãos”. “Hoje você pode conhecer melhor cada candidato e se qualificar antes de pensar em ter uma política melhor. O cidadão precisa estar mais preparado para a politica”, explica Costa.
