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Boulos, do PSOL, diz que é cedo para discutir alianças

O candidato do PSOL à presidência, Guilherme Boulos, desembarcou no Rio de Janeiro na manhã deste sábado para participar das manifestações pelo primeiro mês do assassinato da morte da vereadora Marielle Franco e para dois dias de campanha. Ele indicou que o Estado deve ter papel importante na estratégia nacional do partido para as eleições de outubro. O partido é o mais competitivo para um eventual palanque da esquerda no Estado em um eventual segundo turno. PT, PDT e PC do B saíram arranhados depois de quase uma década de aliança local com o PMDB de Sergio Cabral.

A expectativa é que mais de um terço dos deputados federais da sigla saiam do Rio e que o pré-candidato Tarcísio Motta, que em 2014 ficou em terceiro lugar na disputa estadual, chegue ao segundo turno. Questionado sobre a possibilidade de aliança com outros partidos de esquerda, Boulos disse que é cedo para discutir alianças e evitou comentar o episódio em que o presidente do PT, Washington Quaquá lançou o deputado estadual, Marcelo Freixo, como candidato da esquerda, à revelia do partido.

“O Tarcísio é um candidato competitivo e tem condições reais de disputar e ganhar a eleição contra essa máfia que governa o Rio e é a mesma que agora governa o Brasil”, disse.

Para Boulos, o deputado estadual Marcelo Freixo, que chegou ao segundo turno nas duas últimas eleições municipais, deve puxar um grande número de votos para a bancada federal e o deputado federal Chico Alencar tem chances concretas de conquistar uma das vagas no Senado. “O PSOL chega nessa eleição nas melhores condições de sua história”, disse Boulos.

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