A campanha do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) entrou ontem com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que pede apuração de suposto abuso de poder econômico e uso indevido de veículo de comunicação em favor da candidatura de Fernando Haddad (PT). A ação requer ainda que o Tribunal determine a exibição de documentos que embasaram reportagem contra Bolsonaro e pede a cassação dos registros de Haddad e sua vice, Manuela D’Avila, bem com a inelegibilidade pelo prazo de oito anos.

continua após a publicidade

A ação contesta reportagem do jornal Folha de S.Paulo segundo a qual empresas teriam comprado pacotes de disparos em larga escala de mensagens no aplicativo WhatsApp contra Haddad. A situação levou o PT a entrar com uma ação de investigação contra Bolsonaro. A campanha de Bolsonaro alega que a reportagem foi elaborada para “instalar o caos no processo eleitoral” e não apresenta provas.

continua após a publicidade

“É uma fantasia ridícula. Ato inequívoco de tentativa de intimidação contra a imprensa livre”, disse o advogado da Folha, Luís Francisco Carvalho Filho. Angelo Ferraro, do jurídico da campanha de Haddad, disse que a ação é “uma das maiores tentativas de censura e intimidação à imprensa deste País”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.