O presidente Jair Bolsonaro recebeu na manhã desta segunda-feira, 15, no Palácio do Planalto o advogado Sérgio Pitombo, que o defende no caso envolvendo Adélio Bispo, autor atentado a faca sofrido pelo então candidato durante a campanha presidencial. De acordo com Pitombo, o encontro foi feito apenas para tratar do andamento dos processos em que ele atua como advogado do presidente.

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“Dar uma satisfação de como estavam, apenas isso”, disse Pitombo, que também atua na defesa de Bolsonaro na ação em que o presidente é réu no Supremo Tribunal Federal por injúria e incitação ao crime de estupro, relativo a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).

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Este caso está suspenso desde o início do ano porque a Constituição Federal proíbe que o presidente seja responsabilizado por atos anteriores ao mandato.

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No processo que investiga a facada contra Bolsonaro, um dos últimos andamentos foi o parecer do Ministério Público Federal (MPF) enviado à Justiça Federal em Juiz de Fora (MG).

Como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o órgão concluiu que Adélio é semi-imputável, ou seja, não tem inteira capacidade de compreender que o ato cometido era ilícito e, por isso, pode ter pena reduzida em caso de condenação. O posicionamento do MPF tem como base laudos periciais constantes no processo realizado por peritos psiquiátricos.

Segundo o advogado de Adélio, Zanone Manuel de Oliveira Júnior, caso a Justiça siga o posicionamento da Procuradoria, a pena de seu cliente pode ser reduzida de dez para dois anos de prisão – a pena para o crime enquadrado no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional é de seis a 20 anos de reclusão.