Após a Bolívia prender e deportar o italiano Cesare Battisti, que havia fugido do Brasil em dezembro para escapar da extradição para a Itália, o presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta segunda-feira, 14, no Palácio do Planalto, o embaixador boliviano José Kinn Franco, em audiência com o chanceler Ernesto Araújo.
A reunião foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores, embora não constasse na agenda do presidente. O governo não detalhou o teor da conversa.
Bolsonaro também conversou por telefone com o vice-premiê italiano, Matteo Salvini. O ministro das Relações Exteriores e assessores de Bolsonaro acompanharam o telefonema. Salvini agradeceu a ajuda do Brasil no caso e disse que pretende estreitar laços com o Brasil, assim como a amizade com Bolsonaro.
Almoço
A agenda de Ernesto Araújo previa um almoço no Ministério da Defesa, com o ministro Fernando Azevedo e Silva, os comandantes das Forças Armadas, e os embaixadores no Brasil da Bolívia e da Itália. Bolsonaro foi ao almoço de última hora, mas os diplomatas não compareceram. Os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) estavam presentes. Nenhum deles quis dar entrevista.