O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta quinta-feira, 19, que “está na cara” que será “cobrado” durante participação na Assembleia Geral da ONU na próxima semana, em Nova York.

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Segundo Bolsonaro, ele é atacado de “forma virulenta” por alguns países que o apontam como “responsável pelas queimadas pelo Brasil”. “Sabemos que queimada tem todo ano, até por uma questão de tradição”, disse o presidente.

“A gente faz o possível. Alguns países da Europa batem na gente duramente”, afirmou Bolsonaro.

Se confirmada a viagem aos EUA, a comitiva do presidente partirá de Brasília na noite do próximo dia 23. O presidente deve discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU, no dia 24. O retorno ao Brasil será no próxima quarta-feira, 25.

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Bolsonaro voltou a afirmar que o incêndio na Amazônia acabaria se ele demarcasse novas terras indígenas ou quilombolas. O presidente disse que havia previsão de que fossem demarcadas mais 400 reservas indígenas e 900 áreas quilombolas. Ele afirmou ainda que países da Europa estavam comprando a floresta por meio de repasses ao Fundo Amazônia.

O presidente disse “saber” que poderá ter problemas durante assembleia. “É natural, mas vocês terão presidente falando com coração e sobre a soberania nacional”, disse. Bolsonaro, no entanto, ponderou: “Fiquem tranquilos, ninguém vai brigar com ninguém”.

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As declarações do presidente foram feitas em transmissão semanal nas redes sociais, ao lado do diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Miguel Ivan Lacerda.