O movimento Mulheres contra Bolsonaro, que está hoje nas ruas para protestar contra a candidatura do capitão da reserva Jair Bolsonaro, que concorre à Presidência da República pelo PSL, foi destacado no debate entre os postulantes ao governo do Estado de São Paulo, promovido no início da tarde deste sábado, 29, pela TV Record. O capitão da reserva, que lidera as pesquisas de intenção de voto para o Palácio do Planalto, foi escolhido como alvo preferencial dos ataques da maioria dos postulantes ao governo paulista.

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O movimento das mulheres, que através da hashtag #EleNão reuniu milhões de apoiadores nas redes sociais do Brasil e do mundo, inclusive a rainha do Pop Madonna, foi citado logo no primeiro bloco pela professora Lisete. A candidata do PSOL, sem citar nominalmente o capitão da reserva, criticou Bolsonaro pela postura que ela classifica de totalitarista. Ao ser indagada pelo candidato do PDT, Marcelo Candido, sobre as manifestações que estão ocorrendo contra o candidato do PSL, a professora destacou: “As mulheres que apoiam políticas efetivas estarão no Largo da Batata contra esse homem que prefiro não dizer o nome (Bolsonaro). Ele acha que mulheres violentadas não podem ter tratamento pelo SUS. O vice dele também acha que não deve existir 13º. Essa manifestação defende o totalitarismo.”

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No protesto deste sábado na capital paulistana, no Largo da Batata, estão previstas as presenças de alguns presidenciáveis, como Guilherme Boulos (PSOL), e de algumas vices como as de Fernando Haddad (PT), Manuela DÁvila (PC do B), de Ciro Gomes (PDT), Kátia Abreu (PDT), e de Boulos, Sônia Guajajara (PSOL). Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB) também estão apoiando o movimento em suas propagandas no horário político e nas redes sociais.

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Os protestos contra Bolsonaro foram lembrados também no debate da TV Record pelo candidato do PT ao Palácio dos Bandeirantes, Luiz Marinho. “Hoje é dia do #EleNão. (Bolsonaro) representa um atraso não só às mulheres, mas aos LGBTs e aos negros.” O candidato do PT disse ainda que há uma hipocrisia na sociedade, citando que a educação sexual é uma questão para ser discutida na família e nas escolas também para preparar a criança e o adolescente para encarar a realidade das ruas e da sociedade. A professora Lisete criticou ainda a atitude de Bolsonaro ao expor um ‘”kit” que teria sido distribuído nas escolas de São Paulo foi para induzir a erro e controlar a formação crítica dos problema brasileiros e do mundo.