Bloqueados os bens de Derosso e sua ex-mulher

O ex-presidente da Câmara de Curitiba, João Cláudio Derosso, a jornalista Cláudia Queiroz e a agência de publicidade Oficina da Notícia estão com os bens bloqueados. A decisão judicial é fruto da ação proposta pela Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público de Curitiba pela improbidade administrativa na contratação da agência para a Câmara. O juiz substituto Jailton Juan Carlos Tontini, da 1.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba e Região Metropolitana, foi quem assinou o decreto.

Também foi decretada a indisponibilidade de bens de Washinston Luiz Moreno, Airton Luiz Bonacif Borges, Maria Angélica Bellani Martins e Priscilla de Sá e Benevides Carneiro, até o valor limite de R$ 5,9 milhões. Ainda nessa decisão, o juiz negou o pedido da defesa de Cláudia Queiroz e da Oficina da Notícia para que as notas fiscais que comprovam a prestação dos serviços durante a execução do contrato fossem recebidas em meio físico. Segundo Tontini, a prestação do serviço pode ser comprovada com a juntada de certidão emitida pela Câmara.

Recurso

Na avaliação do advogado de defesa de Derosso, Antônio Augusto Figueiredo Basto, o “Judiciário está se deixando contaminar pelo que é publicado na imprensa”. Ele diz que o caso merece avaliação mais aprofundada e que deve recorrer. “Vamos deixar só o Ministério Público falar e deixar para discutir o processo nos autos”, declarou.

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