Beto vai às ruas para dar um empurrão em Alckmin

O coordenador da campanha à Presidência de Geraldo Alckmin (PSDB) no Paraná, prefeito de Curitiba Beto Richa (PSDB), promoveu ontem um ?adesivaço? em 15 pontos da capital. Beto esteve pessoalmente distribuindo adesivos e panfletos na esquina da Avenida Marechal Deodoro com a Avenida Marechal Floriano. O ato pode ser considerado o início das atividades de campanha de rua de Alckmin no Paraná.

Anteontem Beto já tinha reunido à noite 500 lideranças de bairro, no Comitê de Alckmin, no Batel, e os convocou para militarem na campanha. As lideranças de bairro que foram chamadas ajudaram Beto em sua campanha à prefeitura, em 2004. Segundo a assessoria de Beto, sucessivos eventos de campanha de Alckmin estão sendo realizados pelo Paraná. Na quarta-feira passada, 23, o prefeito de Curitiba inaugurou um comitê suprapartidário em Foz do Iguaçu, envolvendo onze legendas. Nesta semana, Beto deve ir a Maringá para inauguração de outro comitê do candidato tucano à Presidência.

Se a campanha de rua de Alckmin está começando no Estado, poucas são as iniciativas de outros candidatos. A candidata Heloísa Helena (PSOL) não chegou a fazer campanha no Paraná. Somente o seu vice, Cesar Benjamim, esteve em Curitiba no dia 4 de agosto, quando pediu votos no calçadão da rua XV de Novembro. Em fins de julho, Cristóvam Buarque também fez campanha em várias cidades do Paraná. Reuniu-se em Curitiba, com lideranças do PDT, visitou a feira do Largo da Ordem, foi ao Parque Barigüi e fez a abertura do Encontro Brasileiro de Direitos Humanos. Depois Buarque seguiu para Londrina e Maringá.

Embora não tenha feito campanha de rua no Paraná, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve em Foz do Iguaçu na última quinta-feira, 24, visitando obras na Usina de Itaipu, como parte de compromissos presidenciais. Ao ser questionado se estava em Foz na condição de presidente da República ou de candidato à reeleição, explicou que uma linha tênue separava as duas posições. Comentou que as diferenças são tão pequenas, que se em um momento está sendo entrevistado como candidato, em outro instante está despachando como presidente. Em Foz, Lula encontrou-se com o governador Roberto Requião, com o vice-governador Orlando Pessuti, e conversou também com prefeitos paranaenses.

Apoio

Embora já tenha sinalizado que votará pela reeleição do presidente Lula, Pessuti afirmou ontem que o apoio do PMDB estadual a um dos candidato a presidente deverá ser decidido pelo governador Roberto Requião e pelo partido. ?Como qualquer eleitor que manifesta o seu desejo de votar, entendo que a declaração de meu voto pode ajudar Lula no Paraná. Muitos de meus amigos certamente me acompanharão?, afirmou.

Segundo o vice-governador, Lula e Requião puderam conversar somente cerca de quinze minutos, no Aeroporto de Foz do Iguaçu, na última quinta-feira, 24, mas foi o suficiente para que demonstrassem a admiração que sentem um pelo outro. Porém, Pessuti lembrou que tanto ele quanto Requião têm críticas à postura do governo federal em relação ao governo do Estado. ?Sentimos a necessidade de um apoio mais forte nas questões de agricultura e pecuária. Estamos enfrentando muitas dificuldades. Nos 50 minutos que conversamos tive a oportunidade de fazer uma avaliação aprofundada dos problemas enfrentados pela nossa agropecuária em decorrência da estiagem e das taxas cambiais?, disse. 

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