A turma do cacique!

Beto sugere nomes para comissão provisória do PSDB de Curitiba

O deputado federal Fernando Francischini, o deputado estadual Mauro Moraes, o vereador João do Suco, líder do prefeito Luciano Ducci (PSB) na Câmara Municipal, e o secretário estadual de Saúde, Michele Caputo foram escolhidos pelo governador Beto Richa, para compor a comissão executiva provisória do PSDB de Curitiba. Os nomes foram definidos em reunião na noite desta quarta-feira entre o governador, presidente estadual do partido, a bancada de vereadores e outras lideranças tucanas, com domicilio eleitoral em Curitiba.

O presidente da Sanepar, Fernando Ghignone, e o Chefe de Gabinete da Casa Civil; José Carlos Campos Hidalgo, também estão entre os novos dirigentes do PSDB de Curitiba sugeridos pelo governador. Beto pediu ao grupo que defina as estratégias de trabalho e complete a comissão até a próxima semana.

A palavra final sobre a escolha do presidente do partido em Curitiba será do governador que vem adiando a definição para não tumultuar a condução da sucessão em Curitiba. Em março, o diretório estadual interveio no partido em Curitiba em meio à disputa pelo comando entre o vereador João Claudio Derosso e o ex-deputado Gustavo Fruet, que via na presidência do partido uma forma de conseguir se consolidar como candidato a prefeito.

Desde então, o partido em Curitiba está sem comando. Os vereadores têm pressa nas definições, já que estão preocupados com a reeleição na eleição do próximo ano.

Deputado estadual tucano mais votado em Curitiba, Moraes é um dos nomes cogitados para presidir o partido. Porém, Moraes disse que não pretende reivindicar o cargo, que é postulado por Francischini, deputado federal que obteve o maior número de votos na capital.

Moraes, defensor da candidatura própria do partido em Curitiba, admite que não seria confortável estar no comando das articulações para indicar o candidato a vice-prefeito na chapa do prefeito Luciano Ducci (PSB) à reeleição. Os mais próximos ao governador acreditam que, para não gerar atritos internos, ele poderá escolher um tucano sem mandato para conduzir o processo da sucessão municipal. 

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