Foi ajuizada, na última sexta-feira (27), uma ação civil pública contra o ex-governador Beto Richa, por improbidade administrativa envolvendo irregularidades na concessão de um trecho de 219,90 quilômetros da PR-323, entre Maringá e Francisco Alves, no interior do Paraná. Quem entrou com o processo foi o Ministério Público do Paraná (MP-PR), por meio da unidade regional de Curitiba do Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria).
Além de Richa, outras 11 pessoas e seis empresas são citadas no processo. Na ação, o MP-PR requer o bloqueio liminar de bens dos acusados. Somente do ex-governador é requerido o bloqueio de bens no montante de R$ 27,3 milhões. Os valores referem-se à soma da projeção do enriquecimento ilícito e da multa civil.
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De acordo com informações do MP-PR, a ação tem como base investigações da Operação Piloto, desenvolvida no âmbito da força-tarefa da Operação Lava Jato, do Ministério Público Federal (MPF). Para o ajuizamento da ação, o MP-PR solicitou o compartilhamento de informações e provas que já haviam embasado processo do MPF em que são réus o ex-governador e outras seis pessoas.
Segundo as provas colhidas pelo MPF, com o intuito de beneficiar uma construtora, os requeridos fraudaram a licitação para a concessão da PR-323, em um contrato de mais de R$ 7,7 bilhões. No mérito da ação, o MPPR requer a condenação de parte dos réus por ato de improbidade administrativa.
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