O prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), não vai estar presente na posse do governador reeleito Roberto Requião (PMDB), por causa de uma viagem que fará ao exterior, entre os dias 27 deste mês e 8 de janeiro. A cerimônia de posse vai ocorrer no primeiro dia do ano pela manhã. A assessoria da Prefeitura informou que ainda não foi definido quem vai representar o município na posse do governador.
No requerimento aprovado pelos vereadores na Câmara Municipal nesta semana, Beto pediu licença sem vencimentos por razões particulares. Conforme o artigo 177 do Regimento Interno da Câmara, o prefeito pode pedir licença para se ausentar do País, sem que haja ônus para os cofres públicos.
Embora tenha ficado neutro no primeiro turno das eleições para o governo do Estado, no segundo turno Beto fez campanha para o senador Osmar Dias (PDT) e chegou a travar discussões com Requião através de entrevistas a órgãos de imprensa paranaenses, por causa de uma polêmica levantada pelo governador a respeito dos investimentos do Estado na capital. Desde o resultado que deu vitória a Requião, o governador e o prefeito não fizeram aparições públicas conjuntas.
Mesmo sem a definição por parte da Prefeitura sobre quem irá representar Beto na posse de Requião, o vice-prefeito Luciano Ducci (PSDB) deve participar da cerimônia. Ducci apoiou a reeleição do peemedebista no primeiro turno, mas, quando Beto declarou apoio a Osmar, o vice-prefeito decidiu permanecer neutro na sucessão estadual.
Sem prejuízo
Para o líder de Beto na Câmara, vereador Mario Celso Cunha (PSDB), a licença do prefeito não deve prejudicar as ações da administração municipal. Para o vereador, ?Curitiba está gozando de excelente saúde financeira e socioeconômica e que, respaldada em pesquisas internacionais, foi considerada o terceiro melhor perímetro urbano em qualidade de vida do País, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio Janeiro.?
