O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, foi uma das primeiras autoridades do governo federal a chegar à cerimônia de exibição do filme “Lula, o Filho do Brasil”, no Teatro Nacional, em Brasília. Bem humorado, o ministro contou aos jornalistas que precisou fugir de uma reunião que estava tendo até há pouco com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para poder conferir a exibição.
Segundo Bernardo, Lula não participará da exibição porque quer assistir sua cinebiografia ao lado da família. O ministro disse que já assistiu ao filme, há cerca de um mês, em uma exibição fechada na casa do produtor, Luiz Barreto. “Sem correr o risco de parecer puxa saco, a história do presidente é fantástica. O filme tem bons atores, é bem produzido, é um filme emocionante. Acho que vocês também vão se emocionar”, disse.
Questionado por repórteres sobre as críticas da oposição de que o filme tem caráter eleitoreiro, por ser lançado comercialmente em 1º de janeiro, primeiro dia do ano eleitoral, Bernardo rebateu que a oposição também pode procurar uma figura para fazer um filme. “Se procurarem bem, eles acham”, disse.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, confirmou, ao chegar para a abertura do 42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que dia 3 de dezembro haverá um pré-lançamento do filme no Cine Marabá, em São Paulo, com ingressos subsidiados a R$ 5,00 para todos os filiados aos sindicatos ligados à CUT.
Também já estão no Teatro Nacional, para a exibição do filme, os ministros da Educação, Fernando Haddad; da Previdência, José Pimentel; além de vários parlamentares. A primeira-dama da República, Marisa Letícia, já chegou para o evento ao lado do vice-governador do Distrito Federal, Paulo Otávio, e não quis falar com a imprensa.
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