O juiz federal Sérgio Moro decretou o bloqueio de R$ 100 milhões do marqueteiro João Santana, da mulher dele, Monica Regina Cunha Moura, e das duas empresas controladas pelo casal, a Santana & Associados Marketing e Propaganda Ltda. e a Polis Propaganda & Marketing Ltda.
Moro também ordenou o confisco de mais R$ 75 milhões de outros três alvos da Operação Acarajé – R$ 25 milhões do executivo Fernando Miggliacio, da empreiteira Odebrecht, R$ 25 milhões da Eagle do Brasil Ltda. e R$ 25 milhões do engenheiro Zwi Skornicki.
“Não importa se tais valores, nas contas bancárias, foram misturados com valores de procedência lícita. O sequestro e confisco podem atingir tais ativos até o montante dos ganhos ilícitos”, assinalou a decisão.
O juiz considerou “os valores milionários” dos supostos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas atribuídos a Santana e aos outros investigados. Ele citou, como exemplo, “pagamentos ilegais, só na Shellbill, de US$ 7,5 milhões de dólares”.
O juiz observou que “na hipótese probatória mais provável, tais valores destinar-se-iam a remunerar os serviços de publicidade prestados por João Santana e Mônica Regina ao Partido dos Trabalhadores, o que é bastante grave, pois também representa corrupção do sistema político partidário”.
Entre os bens, muitos sonhos de consumo de milhares de pessoas. Carros de luxo, barcos, obras de arte e muito dinheiro. Confira alguns exemplos na galeria de fotos.
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