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Bastidores: Presidência da Câmara vira QG da anistia ao caixa 2

A sala da Presidência da Câmara virou o quartel-general dos líderes da Casa que tentam articular a aprovação de uma emenda para anistiar a prática do caixa 2.

Desde o início da noite desta quarta-feira (23), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está recebendo parlamentares de praticamente todos os partidos para conversar.

O entra e sai de deputados é constante. Com semblantes fechados, a resposta padrão é que eles não sabem o que vai acontecer.

Alguns líderes garantem que o pacote anticorrupção será votado no plenário ainda nesta madrugada, após ter passado pela comissão especial. Outros dizem que ficará muito tarde para concluir a apreciação do texto.

A ideia inicial era que a emenda para livrar os políticos que usaram recursos não declarados em campanhas eleitorais fosse assinada pelos líderes de todos os partidos, exceto da Rede e do PSOL. O PT, no entanto, rachou e não quer assinar o texto. Diante da dissidência, um deputado do PR poderia assumir sozinho a autoria da proposta.

Relatos de deputados que frequentaram o QG é que são muitas as críticas ao relator do pacote das medidas contra a corrupção, Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

O principal ponto de discórdia é que o relator teria apresentado um texto diferente do que o que foi acordado com os líderes. Segundo deputados, Lorenzoni disse uma coisa “a portas fechadas” e, diante das câmeras, para sair como “paladino da moral”, mudou de posição.

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