Curiosidades do julgamento final

Bastidores do impeachment tem tutu à mineira e convite pra tomar cachaça

Foto: Agência Senado

 

senado-2
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Nem só de bate-boca e discursos inflamados vivem os senadores, que estão concentrados desde a última quinta-feira (25) para apreciar e decidir a sorte da presidente Dilma Rousseff (PT).

 

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que se envolveu em embates pesados com o colega Lindenbergh Farias (PT), teve que dar uma pausa nos debates para atender ninguém mais, ninguém menos que o advogado do PT, José Eduardo Cardozo, que torceu o pé.

Caiado é médico e crítico ferrenho do PT, mas não se negou em atender o advogado de Dilma. Ele examinou a lesão e deu o diagnóstico: disse que Cardozo iria ter que imobilizar o pé e que ele (Caiado), iria começar enfaixando pela boca. Os dois riram da situação.

E por falar em Caiado e Lindenbergh, os dois estão sendo alvo de piadas dos colegas por conta dos entreveros que se envolveram. Os parlamentares aconselham que os dois comecem a praticar artes marciais…

E ninguém é de ferro, como diz o ditado, muito menos os senadores. Tanto assim que o senador Paulo Rocha (PT-PA) convidou os colegas para “tomar cachaça” no sábado (27), quando ele acha que o processo acaba. Ele quer desanuviar a cabeça e até convidou o ex-presidente Lula.

Vendo as sessões intermináveis que envolvem os senadores, o deputado Fábio Ramalho (PMDB-GO) decidiu fazer um mimo aos colegas. Enviou um farto banquete para 40 pessoas ao gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros. No cardápio, tutu à mineira, leitão à pururuca e couve.

O ágape não atraiu o presidente da sessão de julgamento do impeachment, Ricardo Lewandowski, que preferiu o menu do restaurante do STF, que é mais a sua praia.

Os jornalistas bem que tentaram arrancar dos senadores da oposição os termos que eles vão usar para se dirigir à presidente Dilma, que estará presente na sessão de segunda, mas não conseguiram. O líder do PSDB Cássio Cunha Lima quase antecipou a sua ideia, mas Agripino Maia (DEM-RN) cortou o embalo. O argumento é que se vazar, lascou!

De sua parte, a presidente Dilma não consegue assistir as sessões do julgamento porque é muito ansiosa. Pede que os assessores tragam por escrito o que os senadores aliados falam. Ela dedica o restante do tempo ao discurso que irá proferir na tribuna do Senado.

Receba notícias no seu Facebook!

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna