Brasília – A base governista impediu pela segunda vez a convocação da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para prestar esclarecimentos na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Cartões Corporativos. O requerimento foi rejeitado por dez votos a quatro.

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Da primeira vez, os parlamentares da oposição queriam que Dilma Rousseff desse explicações sobre as contas com cartão corporativo da Presidência da República. Desta vez, era para falar sobre o suposto dossiê de gastos presidenciais na gestão de Fernando Henrique Cardoso.

Outros cinco requerimentos também foram rejeitados. Entre eles, o que pedia à Casa Civil cópia de todos os documentos entre 2001 e 2007 apresentados ao Tribunal de Contas da União (TCU) e o que permitia acesso da CPMI ao Controle de Suprimento de Fundos da Presidência da República (Suprim).

A presidente da comissão, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), informou que vai nesta quarta-feira (16) ao TCU pedir o auxílio dos auditores para apontar eventuais irregularidades que possam ser encontradas nas investigações feitas nos documentos recebidos do Executivo. "Vou informar, também, que aprovamos o requerimento que permite o acesso aos documentos", disse.

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A CPMI aprovou na terça-feira (15) o pedido de compartilhamento dos dados sigilosos das auditorias feitas pelo TCU nos gastos presidenciais. "É a forma que os deputados e senadores terão de ter acesso aos documentos", explicou.

Marisa Serrano pretende fazer uma reunião administrativa, até quinta-feira (17), para definir quais parlamentares poderão ir ao TCU verificar os documentos.

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