Os ministros Luís Roberto Barroso e Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), elogiaram a indicação do advogado Luiz Edson Fachin a uma vaga na Corte. Para Barroso, a escolha da presidente Dilma Rousseff foi “extremamente feliz”. “É bom jurista, bom caráter e certamente será um bom juiz. É uma felicidade para o Supremo e para o País tê-lo aqui”, afirmou o ministro.

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Marco Aurélio Mello destacou que a trajetória de Fachin é “de êxito”. “Uma vida acadêmica exemplar. Ele chegará ao Supremo já talhado”, afirmou o ministro, vice-decano da Corte.

Os ministros comentaram a demora na indicação do substituto do ex-ministro Joaquim Barbosa. O período de mais de oito meses para escolher um nome para a Corte foi o mais longo desde a redemocratização. Marco Aurélio reafirmou que considera a demora um “menoscabo institucional”. “Se para se indicar um candidato a uma cadeira do Supremo se demora 257 dias, o que nós podemos imaginar quanto à administração pública em geral?”, criticou. O ministro chegou a fazer críticas durante as sessões da Corte sobre a falta da indicação.

Já Barroso afirmou que a escolha “demorou demais”, mas apontou que neste tempo o País “viveu circunstâncias complexas”. “Desde o processo eleitoral que não foi banal até o ministro do governo com todas as circunstâncias que estamos vendo. É claro que eu preferiria que estivesse sido mais rápido, mas eu sou capaz de entender as circunstâncias que ocasionaram essa demanda”, afirmou o ministro.

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Reações

O ex-ministro do STF Ayres Britto disse ser “amigo pessoal” de Fachin e destacou que o jurista “preenche todas as condições” para o cargo. O secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Flávio Crocce Caetano, destacou que Fachin é um “jurista de grande renome, um professor titular e um civilista com bases também de constitucionalista, que com certeza vai dignificar o Supremo”.

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