Enquanto o PMDB decidia de que lado ficará nas eleições do ano que vem, a ministra Dilma Rousseff recebia para um jantar em sua casa, a bancada do PDT no Congresso Nacional para tratar do mesmo assunto: a manutenção da base do governo Lula na construção das candidaturas de 2010.
E os pedetistas deixaram a casa da ministra pré-acordados com o lançamento de um único candidato representando o grupo nas eleições presidenciais. Posição defendida pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que já adiantou apoiar que a candidata única seja Dilma e disse que o partido não exigirá posição na chapa em troca do apoio.
A possível aliança nacional, que colaboraria para o acordo entre PT e PDT no Estado, foi admitida pelo senador Osmar Dias, pré-candidato do PDT ao governo estadual, mas ele diminuiu a importância da reunião de anteontem.
“A tendência é essa, de PT e PDT fecharem aliança em nível nacional. Mas reunião não foi para decidir nada. Foi apenas uma conversa em um jantar. O que mais se faz em Brasília é jantar”, disse Osmar. Ele lembrou que a opinião de Lupi ainda terá de ser avaliada pelo partido.