O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ganhou um importante reforço para a sua política linha dura na área da segurança pública nessas eleições. Cinco dos deputados estaduais eleitos defendem o endurecimento com os criminosos e já se colocam como fiéis aliados das medidas que Alckmin propuser e adotar para essa área.

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Os eleitos com a bandeira da segurança pública foram o Coronel Telhada (PSDB), ex-comandante da Rota; o Coronel Camilo (PSD), ex-comandante da PM; Antonio de Olim, delegado da Polícia Civil; Coronel Edson Ferrarini (PTB), da reserva da PM; e Fernando Capez (PSDB), promotor de Justiça.

O Coronel Camilo (PSD) deixa a Câmara Municipal em março para assumir pela primeira vez o cargo de deputado estadual e tem como meta priorizar a expansão da Operação Delegada para o interior paulista. O convênio entre Estado e prefeituras permite que PMs trabalhem para os governos municipais em dias de folga – o bico rende até R$ 2.000 mensais a mais para os policiais que fazem o chamado “bico oficial”.

“A meta é lutar contra a desordem. Vamos espalhar a Operação Delegada pelo Estado e ajudar o Alckmin nas suas políticas de combate à violência”, resumiu Camilo. Ele também quer proibir a realização de bailes funks em ruas residenciais de bairros da periferia.

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Telhada, eleito com 254.074 votos – a segunda maior votação entre os concorrentes à Assembleia Legislativa – também já tem definido um objetivo para a área de segurança. “Vou trabalhar pela valorização da tropa da PM (140 mil policiais ativos e inativos). A minha preocupação é com a valorização profissional, e não só com equipamentos”, declarou o ex-capitão da Rota.

A exemplo de Camilo, ele exercerá mandato como deputado estadual pela primeira vez. Telhada já matou 36 suspeitos em supostos confrontos durante quase três décadas na PM.

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Após 22 anos como delegado da Polícia Civil, Antonio de Olim (PP) chega ao primeiro mandato como político. E se diz disposto a mostrar-se um defensor intransigente da segurança dos cidadãos. “Não dá mais para alguém sair com seu carro novo e ser assaltado por um criminoso que não responde às duras penas da lei”, disse. Ferrarini e Capez não foram localizados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.