Duzentas pessoas aguardam o início da manifestação em Copacabana, na zona sul. O psiquiatra Casé Carvalho, do grupo Extermínio disse que a duração do ato vai depender do número de pessoas que estarão na praia porque isso vai impactar a rapidez do deslocamento. Em 15 de março deste ano, um protesto contra a presidente Dilma Rousseff no mesmo local foi encurtado em alguns quarteirões por causa do sol forte. Neste domingo, também faz calor na cidade. “Esperamos um milhão de pessoas. Em março, apesar de a imprensa ter dito que tinha menos, veio um milhão também. Agora o povo está mais indignado”, disse Carvalho.
Já o publicitário Hermes Gomes, do grupo União de Combate à Corrupção, disse que os vários movimentos representados na orla de Copacabana têm discursos diferentes, mas todos desejam a saída da presidente do cargo. “Nossa diferença com o Vem pra Rua (outro grupo), por exemplo, é apenas o fato de que eles aceitam só o impeachment enquanto nós não queremos o PMDB no poder, porque a chapa (que concorreu à eleição presidencial) era a mesma e recebeu propina”, afirmou Gomes.
Quatro carros de som já estão posicionados, mas o ato só deve começar a se deslocar pela praia de Copacabana por volta das 11h.