O presidente Michel Temer inaugurou nesta sexta-feira, 7, a galeria de retratos dos secretários de Segurança Pública do Estado de São Paulo, no próprio edifício da secretaria. O evento contou com a participação do atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), mas teve acesso da imprensa restrito.
Em um discurso improvisado, Temer voltou a defender sua passagem pela Presidência da República, uma prática que se tornou recorrente em praticamente todas as agendas oficiais neste fim de mandato. “Atos populistas são aplaudidos hoje e vaiados amanhã. Já os atos populares não são compreendidos hoje, mas são aplaudidos amanhã. É isso que fizemos no nosso governo”, comentou Temer, citando o teto de gastos públicos e a reforma trabalhista, medidas aprovadas durante sua gestão.
O presidente declarou que estava entre iguais. “É momento para revelar agradecimento extraordinário”, disse. “A ideia de criar o ministério da Segurança Pública foi turbinada pelo próprio Alexandre de Moraes”, explicou. “Ao fazermos a integração entre os setores de Segurança Pública, temos centralizado a inteligência”, afirmou Temer.
Sob o argumento de falta de espaço pela assessoria de comunicação da Presidência da República, a imprensa foi alocada em um auditório em andar diferente daquele onde se encontra a galeria de fotos – e teve de acompanhar a cerimônia por um telão.
Em duas ocasiões, Temer liderou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, de 1984 a 1986 e após o massacre do Carandiru, em 1992.
“É uma grande alegria participar deste momento”, disse Alexandre de Moraes. “É a única Secretaria no Estado que não tinha uma galeria de fotos. É um resgate histórico”, declarou.