A reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) tem motivado a mobilização, por meio das redes sociais, para protestos pedindo o impeachment da petista, com base nas denúncias de corrupção na Petrobras. As manifestações foram marcadas em São Paulo, Estado onde o adversário de Dilma, Aécio Neves, teve a segunda maior vitória: 64,31% dos votos válidos. Em Santa Catarina ele alcançou 64,59%.
No Facebook, dois eventos mobilizam mais de 10 mil pessoas. Cerca de 12 mil confirmaram presença em um ato marcado para esta segunda-feira, às 18h, no Largo da Batata, na zona oeste da capital. O ato pedirá o impeachment de Dilma e um “sistema de votação mais confiável”, segundo a descrição do evento.
A manifestação deve defender o voto facultativo, o voto impresso na urna eletrônica e a devolução do “dinheiro roubado” da Petrobras. O evento foi criado por um perfil chamado Mudança Já, que se apresenta como um “movimento apartidário por uma gestão pública eficiente, educação e cidadania”.
Cerca de 14 mil pessoas confirmaram presença em outro ato, marcado para terça-feira (28), na Avenida Paulista, também às 18h, com nome de “Impeachment da Dilma”.