O prefeito Fernando Haddad foi alvo de vaias por boa parte da plateia do evento promovido pela CUT por conta do Dia do trabalho, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.

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Ao ter seu nome anunciado, e mesmo sem estar presente no momento, o público vaiou fortemente Haddad. A presença do prefeito era aguardada, constava em sua agenda oficial, porém, ele não compareceu ao palco. O Broadcast apurou, entretanto, que Haddad estava no local, mas preferiu não subir.

Além das vaias, assim que se iniciou o ato político, algumas pessoas levantaram faixas de protesto cobrando Haddad. “Prefeito Fernando Hadad: atenda a nossas reivindicações!”

Petistas

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Apesar da ausência de Haddad, o ex-ministro da saúde e provável candidato ao governo de São Paulo Alexandra Padilha esteve no evento e praticamente encerrou o ato político, ao lado do senador Eduardo Suplicy.

Por conta da impaciência do público, que claramente queria continuar assistindo aos shows musicais, os políticos decidiram falar pouco. Em sua breve saudação, Padilha desejou “bom dia, boa tarde e boa noite” e questionou a plateia “quem era contra o racismo: levanta a mão”.

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O ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, também esteve no palco representando a presidente Dilma Rousseff. Ao ser anunciado, Berzoini, no entanto, fez apenas uma rápida saudação e preferiu não discursar.

O ministro do Trabalho, Manoel dias, também fez apenas uma rápida saudação gritando “viva o trabalhador”.

Presente no ato político, o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, partido de base de apoio da presidente Dilma, foi um dos que mais falou. Rabelo aproveitou seu discurso para fazer críticas aos opositores. Segundo ele, a oposição acha que aumentar o salário mínimo “é uma ameaça”. “Não podemos voltar atrás, a oposição é uma volta atrás, é perda de conquistas e perda de direitos”, afirmou.