O ato “Mulheres com Bolsonaro”, convocado como contraponto aos diversos protestos contra a candidatura à Presidência de Jair Bolsonaro (PSL), interrompe na tarde deste sábado (29) parte de uma das vias da Avenida Atlântica, em Copacabana. O público é formado tanto por mulheres quanto por homens e se espalha por um trecho de cerca de 100 metros.

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Com uma imagem de Bolsonaro de papelão em tamanho real em cima do carro de som, o ato começou às 14h20 com o Hino Nacional e um Pai Nosso.

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“Somos um movimento de paz e harmonia”, afirmou do microfone uma das líderes do movimento. “Aqui tem mãe solteira, tem mãe com dificuldade para pagar suas contas, que se vira nos trinta”, declarou a ex-ativista do grupo feminista Femen Sara Winter. Candidata a deputada federal pelo DEM, pouco antes ela posou para foto segurando um “fuzil” de papelão.

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Diversas pessoas se revezam nos discursos. O enfoque varia das críticas ao PT – “primavera vermelha aqui não, só lá em Curitiba, entre quatro paredes e atrás das grades”, afirmou uma das manifestantes -, de “defesa à vida”, com críticas contundentes aos que defendem a legalização do aborto, e ironias contra veículos de imprensa que têm divulgado denúncias contra Bolsonaro.

Uma mãe negra, que tem nove filhos “e é proprietária de um lava jato”, uma mulher que se apresentou como defensora dos animais e um homem que afirmou “ter muito orgulho de ser gay, e mais ainda de ser Jair Bolsonaro” também discursaram.