Brasília – O assessor parlamentar do deputado Carlos Willian (PTC-MG), Divino Omar do Nascimento, afirmou nesta terça-feira (11), no Conselho de Ética da Câmara, que presenciou a agressão verbal que o deputado Mário de Oliveira (PSC-MG) fez a seu chefe no cafezinho do plenário da Câmara, em 1° de fevereiro, dia da posse dos parlamentares.

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Nascimento confirmou que estava no local quando Mário de Oliveira chegou, com o dedo em riste, e usou palavras de baixo calão ao discutir com contra seu chefe. Segundo Nascimento, depois de chamar Willian de safado e ladrão, Oliveira teria dito ao colega: "Você vai me pagar e eu vou de pegar".

O assessor disse que não conhecia Mário de Oliveira e que não sabia de qualquer relação de sociedade empresarial entre os dois deputados, mas que foi consultado por seu chefe sobre a possibilidade de testemulhar sobre o incidente que havia presenciado. "A única coisa que posso dizer é o que eu vi no cafezinho da Câmara. Eu vim aqui para falar disso. Não conheço nada da vida particular do deputado Carlos Willian, nem de sociedade dele com o deputado Mário de Oliveira".

Durante o depoimento, que durou menos de uma hora, o advogado de Oliveira, Itapuã Prestes Messias, apresentou requerimento pedindo a convocação para depoimento no conselho do ex-deputado Jefferson Campos e do deputado estadual de São Paulo Valdir Agnelo. O requerimento foi aprovado e os dois serão chamados para depor como testemunhas de Oliveira.

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Mário de Oliveira responde a processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara. A representação foi apresentada pelo PTC. Oliveira é acusado de planejar o assassinato de Carlos Willian, mas nega as acusações. A relatora do processo é a deputada Solange Amaral (DEM-RJ).