Assembleia teve um dia de calmaria

O dia seguinte à ocupação militar da Assembleia Legislativa foi de tranquilidade para deputados, funcionários e visitantes da Casa de Leis. Os 25 policiais trabalharam à paisana, de terno e gravata, em substituição aos antigos seguranças da Casa.

O efetivo da empresa Embrasil, que cuida das guaritas e portarias da Assembleia, também foi aumentado e o presidente do Sindicato dos Servidores da Assembleia, Edenilson Ferry, o Tôca, não deu as caras por lá.

O gabinete militar foi provisoriamente instalado em uma sala do prédio do Legislativo, até que se providencie um espaço no segundo andar, o mesmo onde fica o gabinete do presidente Valdir Rossoni (PSDB), para que o tenente-coronel Arildo Luiz Dias, comandante da segurança legislativa instale sua equipe.

Depois de dois dias de tensão, sendo ameaçado e tomando decisões drásticas, Rossoni também teve um dia mais tranquilo ontem, colhendo elogios e agradecimentos, até por oposicionistas.

“O clima é outro, quando você entra já percebe que está bem mais leve. Antes a gente até desviava da sala dos seguranças”, disse um assessor parlamentar ao deixar a casa no final do expediente.

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