Após duas semanas de recesso, a Assembleia Legislativa retoma os trabalhos de plenário nesta segunda-feira, 1º de agosto, com a realização de uma sessão solene de reabertura do semestre. A pauta de votações será reaberta na terça-feira (2/8), com a mudança na lei de criação da agência reguladora de serviços públicos do estado, que já está sendo discutida desde o primeiro semestre.

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O projeto, de iniciativa do governo do Estado, já recebeu pareceres favoráveis das comissões técnicas permanentes da Casa. Em plenário, os deputados vão apreciar o substitutivo geral da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação, e também a subemenda elaborada por essa mesma Comissão.  Será a primeira votação em plenário do projeto que amplia a abrangência da agência para as áreas de saneamento e energia e que está sendo contestado pela bancada de oposição, formada pelo PT e setores do PMDB.

A liderança do governo na Assembleia Legislativa está aguardando para os próximos dias a chegada de uma nova mensagem do Executivo, propondo reajustes salariais para os professores da rede pública do ensino.  O líder do bloco, deputado Ademar Traiano (PSDB), confirmou que o governador Beto Richa (PSDB) vai equiparar o salário dos professores ao dos profissionais de nível superior do quadro próprio do Estado.

A medida representará um reajuste salarial de 26% para o magistério, que foi prometido pelo governador durante a campanha eleitoral do ano passado.  A equiparação salarial, segundo o líder governista, será dividida em quatro parcelas anuais. A primeira parcela será regulamentada na mensagem que o governo está formulando, informou Traiano.

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Com calma

No plano administrativo, depois de encaminhar uma relação de aposentadorias suspeitas de irregularidades para o Tribunal de Contas do Estado, o presidente da Assembleia Legislativa, Valdir Rossoni (PSDB), disse que o próximo semestre vai ser de continuidade das ações iniciadas no primeiro. “Vamos retomar esta etapa com muita tranquilidade. As mudanças administrativas não interferem no trabalho legislativo”, disse.

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Na base do governo, há apenas a expectativa da definição formal do PMDB como um dos partidos da base aliada. Dos treze deputados da bancada, a maior em plenário, oito já estão no bloco de apoio ao governo. Mas há setores do partido que pressionam por uma tomada de posição oficial sobre a relação com o governo tucano.  A aproximação das eleições municipais de 2012 pode acelerar a tomada de posição.