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As CPIs da Terra e do Porto de Paranaguá na Assembléia Legislativa vão ter seus trabalhos prorrogados até o dia 28 de fevereiro. Apenas a CPI das Universidades deve ser encerrada este ano, com a apresentação do relatório final em plenário na semana que vem.

Pelo menos é o que pretende o seu presidente, deputado Mário Bradock (PMDB). A comissão foi a primeira a concluir a fase de investigações e depoimentos, restando apenas concluir o relatório.

A do Porto, que é presidida pelo deputado Valdir Rossoni (PSDB), tem ainda uma longa lista de depoimentos a colher. Ela intensificou o ritmo, realizando várias sessões por semana, ainda assim vários pontos permanecem pendentes de elucidação.

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Na última segunda-feira, os deputados ouviram o delegado José Roberto Jordão, que presidiu o inquérito do sumiço da soja no ano passado, Ogarito Linhares, ex-diretor técnico do porto, Renato Cattalini, diretor-superintendente da Cattalini Terminais Marítimos Ltda., e Adriano Vidal, presidente da Associação Comercial, Industrial e agrícola de Paranaguá – Aciap. A sessão agendada para terça-feira acabou cancelada porque as sessões plenárias avançaram até o final da tarde. O engenheiro do porto, André Luiz Chapaval dos Santos, e o empresário Guido Ceccato, estiveram na Assembléia, mas foram dispensados. Não foram marcadas ainda novas datas para as audiências.

Segundo Rossoni, os trabalhos prosseguirão normalmente até o dia 15, com depoimentos e expediente interno, mas o relatório final ficará mesmo para o ano que vem.

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Terra

No requerimento de prorrogação, os deputados Élio Rusch (presidente) e Mário Bradock (relator) justificam que apesar do prazo legal da comissão se encerrar no dia 5 de dezembro, decidiram solicitar a ampliação desse prazo "devido à exiguidade de tempo para a feitura, conclusão, apresentação, votação e aprovação das conclusões finais de seu relatório, pelos motivos da complexidade nascida do grande número de depoimentos, da quantidade expressiva de documentação encaminhada para a análise, da necessidade de visitar in loco alguns assentamentos e acampamentos no interior do Estado, que gerou fatos novos a serem avaliados, inviabilizando a apresentação do relatório circunstanciado, com as conclusões, no prazo anteriormente fixado".

Os parlamentares explicaram que se trata de uma medida de precaução: "O ritmo acelera no final do exercício, com a votação do orçamento e outras matérias urgentes. Se houver condições de aprovar o relatório até o dia 15, o faremos. Se não, ele fica para o reínicio das sessões, no ano que vem", afirmou Rusch.