A Comissão de Fiscalização da Assembléia Legislativa não conseguiu reabrir o diálogo entre governo e concessionárias de pedágio. Convidado para uma reunião ontem na Comissão, o diretor regional da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), João Chiminazzo Neto, disse que as empresas continuam abertas à discussão dos valores do pedágio, mas que não adianta querer seguir o modelo tarifário da União, feito em outro momento e em condições diversas. Chiminazzo Netto repetiu a apresentação e as considerações que já havia feito à Comissão Especial do Pedágio, em novembro do ano passado.
O secretário dos Transportes, Rogério Tizzot, e o procurador geral do Estado, Carlos Frederico Marés, assistiram à exposição de Chiminazzo, mas não se manifestaram. O líder do governo, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), questionou a presença do diretor da ABCR e considerou inócua a reunião da comissão. Romanelli disse que os diretores das empresas concessionárias é que deveriam comparecer à comissão e que a ausência significa má vontade para negociar a redução das tarifas. Cheminazzo retrucou dizendo que é o representante indicado pelas empresas, assim como Tizzot representa o governo do Estado.
